Tirado da net
Nobre vagabundo
Era um velho doente e já reformado
não era indigente, mas só, e isolado.
A pensão, de tão escassa...
Não dava pra renda.
Quando viuvou? A casa deixou;
Pois da refeição, mal dá pra merenda...
O filho que teve, morreu-lhe na guerra.
Nunca, outra alegria lhe sorriu na Terra!
Sua companheira e único elo
duma vida inteira?...
Com caldo quentinho, amor e carinho,
Lá fez o caminho, da dor derradeira!...
Vive a solidão maior que há no mundo!
Tem fome de pão, de amor, de ilusão…
Nobre vagabundo!...
M.L.C.
CarmemZita
14/10/07
(In Para sempre...)