imagem tirada da net
A casa do lago
A casa do lago, não licenciada,
Foi sonho acabado numa derrocada. Varandas de ria, viradas ao mar,
Valadas em via de ponte a tombar Tão vandalizada, em ninhos de amor,
Jaz inacabada em licenças de dor É ponto de encontro de amores clandestinos,
Degradado conto de orgasmos divinos Água estagnada, sonho do esteiro,
Ficou assombrada, vão de feiticeiro! Como faz sorrir, a casa do lago,
É ponto a ruir em sorriso amargo Conspurcado sítio, de amores levianos,
Onde o livre arbítrio, faz homens ciganos Tem barcos e ondas, marés descabidas,
Põe lama nos pés e barcos salva-vidas E nesses vazantes que o rio efectua
Tágides de amantes, são mulheres de rua Tem olhar de brisa e ferido animal,
Sonhos de poetisa e pés no lodaçal 31/05/08 Alcochete
M.L.C. CarmenZita
(In Do real à magia) |
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