Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2007

Tirado da net
Nobre vagabundo
Era um velho doente e já reformado
não era indigente, mas só, e isolado.
A pensão, de tão escassa...
Não dava pra renda.
Quando viuvou? A casa deixou;
Pois da refeição, mal dá pra merenda...
O filho que teve, morreu-lhe na guerra.
Nunca, outra alegria lhe sorriu na Terra!
Sua companheira e único elo
duma vida inteira?...
Com caldo quentinho, amor e carinho,
Lá fez o caminho, da dor derradeira!...
Vive a solidão maior que há no mundo!
Tem fome de pão, de amor, de ilusão…
Nobre vagabundo!...
M.L.C.
CarmemZita
14/10/07
(In Para sempre...)
Eu até gosto daquilo que a menina escreve mas valha-me a Santíssima Trindade, que coisa mais triste de se escrever. Eu sei que isso tudo é verdade e até sinto na pele isso das reformas serem uma miséria, mas minha rica Espanholita veja-me lá se fica mais festiva está bem?
Obrigada D.Beata pela sua visita...
Eu não estou triste...mas de vez enquando é preciso falar das tristezas, que vão pelo mundo...
Mesmo nos dias de Festa, notam-se mais ainda, as assimetrias sociais.
Um beijinho
De
Visitante a 5 de Dezembro de 2007 às 13:53
De que serve ter o mapa
Se o fim está traçado,
De que serve a terra à vista
Se o barco está parado,
De que serve ter a chave
Se a porta está aberta,
De que servem as palavras
Se a casa está deserta?
Quem me leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
Palavras de Pedro Abrunhosa in "Quem Me Leva os Meus Fantasmas)
Beijinho, Cigana Linda
Visitante
Olá amigo !
Cincidência ou não...o Abrunhosa e os seus Fantasmas, tem andado próximo de mim...rsrs
Obrigado por me visitares.
Um beijinho
De LP a 6 de Dezembro de 2007 às 19:21
Amiga, olá !
gostei do poema, apesar de ser triste, mas penso que o verdadeiro poeta tb. é sensível a uma realidade
que faz parte do nosso Mundo.
triste ou alegre, sempre quero ler poemas teus, ok?!
jinho
Olá Lurdinhas!
Sempre deixas umas palavras de carinho.
Obrigada! Temos que ir lanchar.
Um beijinho
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