Tirado da net
Ode ao rio Douro
Meu rio Douro
chão de licor onde me deito
rio sedutor do meu deleite
que me afaga em caminhos de ternura
e embala a memória, da verdura dos meus anos
Minha estação do Pinhão
de chegadas e partidas
de azáfamas comedidas
porta de derivação,
onda redonda
de aventuras e regresso
com ou sem sucesso
em muitas vidas
Azulejos azuis de apreensão
com zelosos caminhos de suor e de fadiga
onde medito
Lugar aberto ao mundo em carris de água,
e comboios com apito
E nas margens seguem rumos de beleza
entre quintas rendilhadas de socalcos
Esses montes, encobertos sem ter fim
são adornos de surpresa, em saltos-altos
20/08/09
Mavilde Lobo Costa
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